Glaucoma

O que é?

O glaucoma é uma alteração em que a pressão do líquido que preenche o globo ocular está anormalmente aumentada, além do que o olho pode tolerar. Quando essa pressão, chamada tensão intraocular, é maior do que o normal, aumenta consideravelmente o risco de que ocasione danos aos olhos, podendo levar à cegueira.

Quando fazer os exames?

É recomendável o exame oftalmológico anual a todos os pacientes saudáveis profilaticamente. Através da detecção precoce, diagnóstico e tratamento, você e seu oftalmologista podem ajudar a preservar sua visão. Para quem já tem glaucoma o acompanhamento é de 6 em 6 meses.

Quem está sob maior risco de desenvolver o glaucoma?

O risco de ser portador de glaucoma aumenta com a idade. Geralmente ele se apresenta em pessoas com mais de 35 anos. Uma forma rara pode ocorrer em crianças pequenas que é o Glaucoma Congênito.

As pessoas que têm maior risco de sofrer de glaucoma são as diabéticas e as com familiares portadores de glaucoma. Essas pessoas devem fazer exame ocular com regularidade.

Por que fazer o exame?

O glaucoma provoca uma perda progressiva da visão e estreitamento do campo visual com consequente perde da qualidade de visão. Se o processo não for controlado, poderá levar à cegueira.

O glaucoma irá ocasionar lesão ao olho se não for diagnosticado e tratado precocemente, pois a pressão intraocular aumentada comprometerá os vasos sanguíneos do olho.

Quais os sintomas?

O paciente geralmente não percebe que sofre de glaucoma. Na maioria dos casos desenvolve-se lentamente, no transcurso de meses ou anos, sem ocasionar nenhum sintoma. O dano pode progredir com tanta lentidão que a pessoa não se dá conta da perda gradual da visão.

Em geral, a visão vai piorando até que lentamente começa a afetar o próprio centro do campo visual e se estabelece a cegueira permanente. Alguns pacientes poderão experimentar sintomas vagos, que são importantes avisos de que é necessário um exame ocular completo.

Esses sintomas podem compreender a necessidade de trocar com frequência a graduação dos óculos, dificuldade para adaptar-se à obscuridade, perda da visão lateral e visão embaçada.

Em raros casos, pode haver outros sintomas como o aparecimento de halos coloridos ao redor das luzes e cefaleia ou dor ocular, às vezes intensa.

Como é o diagnóstico do glaucoma?

O seu médico oftalmologista tem as ferramentas diagnósticas necessárias para determinar se você tem ou não glaucoma ou risco para tal, mesmo antes de aparecerem os sintomas.

O glaucoma é diagnosticado através dos exames de tonometria, fundoscoscopia, mapeamento de retina, gonioscopia, retinografia e campimetria.

Como é o tratamento?

Embora não se possa curar, na maioria dos casos o glaucoma pode ser controlado satisfatoriamente mediante tratamento apropriado.

O tratamento mais comum consiste em gotas de colírio. Às vezes , em casos mais graves, também são usados comprimidos e em alguns casos pode até ser necessária a intervenção cirúrgica, com a indicação ou não de colírio posteriormente.

O paciente deve aplicar as gotas todos os dias. A posologia pode variar de uma gota até várias ao dia. Em alguns casos é prescrito mais de um colírio.

Regras de ouro para o tratamento do glaucoma

  • Usar o medicamento de acordo com as instruções do médico.
  • Não colocar menos gotas do que as prescritas.
  • Se for viajar, não esquecer de levar uma quantidade adequada do medicamento.
  • Fazer exames de 6/6 meses.